Apesar da atual conotação pejorativa dos chamados mercenários, estes, por milhares de anos, foram respeitados e desempenharam papel fundamental em diversos momentos históricos da humanidade? Os chamados “Soldados da Fortuna”, além da clássica função militar, também trabalharam com logística, treinamento, proteção, guias de expedições, entre outras atribuições. E mais: ainda atuam e estão mais preparados para a guerra moderna que muitos países.
Atualmente, pode-se, inclusive, dizer que a terceirização militar se tornou um empreendimento global, que tem como seus maiores clientes os próprios governos. Companhias como a Academi (antiga Blackwater) participam ativamente de conflitos ao redor do mundo, como do Iraque e Afeganistão, podendo-se identificá-los quando a impressa internacional mostra soldados em zonas de conflito com uniformes ligeiramente diferentes dos utilizados por exércitos regulares.
REFERÊNCIAS:
BRUYÈRE-OSTELLS, WALTER. HISTÓRIA DOS MERCENÁRIOS: DE 1789 AOS NOSSOS DIAS. TRAD. PATRÍCIA REUILLARD. SÃO PAULO: CONTEXTO, 2012.
GILBERT, ADRIAN. ENCICLOPÉDIA DAS GUERRAS: CONFLITOS MUNDIAIS ATRAVÉS DO TEMPO. TRAD. ROGER DOS SANTOS. SÃO PAULO: M. BOOKS, 2005.
UESSELER, ROLF. GUERRA COMO PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS: A DESTRUIÇÃO DA DEMOCRACIA PELAS EMPRESAS MILITARES PRIVADAS. TRAD. MARCO CASANOVA. SÃO PAULO: ESTAÇÃO LIBERDADE, 2008.
EUDES BEZERRA
28 anos, pernambucano, graduado em Direito. Diligencia pesquisas sobre História Militar, Crime Organizado e Sistema Penitenciário. Gosta de ler, escrever e, às vezes, arrisca-se – tragicamente – nos desenhos. Na Internet, atua como administrador, criador de conteúdo e revisor.
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